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Casal decide largar tudo para fazer ação missionária

  • Foto do escritor: Milena Martins
    Milena Martins
  • 21 de jan. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 16 de fev. de 2020


André e Camila Marquetto estão juntos há vários anos e quando descobriram o interesse em comum por virar missionários começaram a ver o que poderiam fazer. Por querer ir para o mesmo lugar juntos, resolveram esperar para fazer depois que estivessem casados. “Tentamos várias vezes um chamado para nós dois, mas a maioria deles procura por pessoas solteiras ou que tivessem um nível muito alto de inglês”, relata André. Os dois embarcaram para Bangladesh, neste domingo (2) com alguns outros voluntários e retornam no fim de janeiro de 2018.


Ir para outros países como voluntário é um processo seletivo. As exigências para cada lugar são diferentes, às vezes é preciso ter um nível de inglês muito avançado, ter costume com a língua nativa, ser formado em áreas específicas. Por isso muitos acabam desistindo do propósito inicial. “Chegamos a pensar em deixar quieto e procurar novos chamados no meio desse ano, mas no dia seguinte que tomamos essa decisão, um ex-professor dela que estava em Bangladesh precisou voltar e perguntou pra Camila se nós não queríamos ir para lá e ajudar nos projetos que estavam acontecendo”, conta. “A gente ficou meio com medo, mas decidimos ir e desde então estamos nos preparando, isso foi por volta de julho do ano passado”, conclui Camila.


O casal vai trabalhar pela Assistência de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (Adra) de Bangladesh. André e Camila vão passar dez meses no país e irão trabalhar em uma escola de ensino básico para crianças de renda baixa, localizada em Dhaka (capital do país). Lá eles estarão aplicando matérias extracurriculares, como Educação Física, por parte de André, que é formado nessa área, e Psicologia, onde Camila estará tentando ajudar crianças a superar problemas e pressões sofridas durante a infância. Bangladesh é um país de realidade muito distante a do Brasil, um lugar onde a prostituição é legalizada, meninas são vendidas em casamento desde os 9 anos de idade, a desvalorização da mulher é perceptível, dentre outras situações desconhecidas por muitos “O objetivo da psicologia é aliviar o sofrimento do indivíduo. Não vou conseguir mudar de forma alguma a cultura do país inteiro, mas encontrar o problema e tentar ajudar da melhor forma”, enfatiza Camila.


Bangladesh é um país muito populoso. São cerca de 150 milhões de habitantes em um território do tamanho do Amapá. André e Camila vem se preparando há quase um ano, tanto com os hábitos adotados para viverem por lá quanto financeiramente. Eles economizaram o máximo possível, pois estão indo como voluntários e sem nenhuma remuneração. “Bom, o que a Adra vai ajudar é que o aluguel vai ser cobrado bem mais barato e o almoço durante a semana que vai ser na escola também é por conta deles, o resto somos nós”, diz André. “E a gente vem juntando dinheiro também, mas na verdade, o dinheiro era para o casamento e quando decidimos fazer missão, cortamos os gastos com o casamento e sobrou dinheiro que também guardamos para usar na missão. Fora isso tem membros da igreja que nós frequentamos que vão ajudar com alguma coisa”, completa Camila.

Publicado em: Rádio Unasp

02 de abril de 2017

 
 
 

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